Asas de cores que voaram baixo o céu infinito. Que se deixaram acarinhar pela brisa que se deixaram levar pelo vento que se deixaram abençoar pela chuva. Um par de asas outrora alegres vivazes, feitos de luz jaziam sobre o tapete de barbante. Asas mortas, tesas, caídas fragilizadas, concretas pesadas. Mortas as asas livre a borboleta no infinito pousada agora nos ombros de Deus.