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Mostrando postagens de junho, 2011

O medo

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O medo é um fantasma que me visita quando estou dormindo Ele me conta histórias de terror e muitas vezes me faz acreditar nelas. Como gosta de me pregar peças! E não tem graça nenhuma tê-lo comigo. Eu fujo, saio correndo em disparada Acordo esbaforida trêmula. Porque é tão difícil livrar-se do medo quando se está só e não se pode ter um abraço?

A tardinha

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A tarde cai devagar pintando o céu de vermelho eu só observo da janela olhos secos boca num sorriso feio. O frio fere a pele do rosto e canta nos ouvidos. A solidão me abraça convencida que sou só dela e de mais ninguém. A noite chega, devagar eu observando pelo vidro olhos úmidos boca numa canção doída. Escureço, junto com a noite quieta e calada.

Lira do coração estrelado

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Eu pulei até o carnaval, amor, procurando ao menos a alegria de ter um olhar seu. Procurei o sabor do seu beijo nos mais finos doces, busquei o brilho do seu sorriso nos faróis dos carros do trânsito acelerado de São Paulo. Nem o calor do seu abraço consegui, e o busquei num delicioso abrigo de lã.... Não, não foi possível. E o que ficou? Superficialidade, Sorriso ensaiado, O frio da garoa. Eu te dei tanto e você me deu tão pouco. O coração é ilógico, tão quanto um jogo de dados. E eu sou tão lírica quanto uma estrela...

Conjugando a solidão

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Eu estou só. Fui só. Serei só. Como o fogo que queima até virar cinzas, fumaça livre no vento voando sem rumo sem pertencer a ninguém. Eu queria ser flor, encanto, espanto. Canário do campo, para ao menos cantar meu canto triste. Mas sou mulher e ando no asfalto atravesso a dor e sorrio um sorriso de ser só.